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publicado em:30/01/13 1:08 PM por: Raphael Maria Uncategorized

PCWORLD Sex, 3 Abr 2012 – Reportagem feita a partir de dúvida de leitor;

A fonte de alimentação do PC nada mais é do que um dispositivo que possui um conjunto de pequenas fontes, que fornece aos componentes internos do computador a potência que necessitam para funcionar.

Por exemplo, para um PC trabalhar a fonte fornece diversas tensões e correntes para alimentar os vários circuitos da máquina. A tensão de 12 Volts é fornecida para alimentar motores, como o processador, a placa gráfica e o ventilador. A de 5V para componentes da placa-mãe e USB; e a de 3.3V é usada pelo chipset e pequenos componentes.

Porém, se você precisa comprar uma nova fonte, como escolher a ideal? Muitas coisas devem ser levadas em consideração. A começar pela potência total. Quando um vendedor lhe oferecer uma fonte com 500 watts reais, saiba que esta informação real é meramente uma referência para a compra.

De acordo com Charles Blagitz, gerente geral da fabricante de periféricos Coletek, o correto seria dizer que esta fonte tem uma potência combinada de 500 w, pois esse valor seria a somatória de todas as potências que as tensões e correntes de uma fonte de alimentação fornecem.

Outro fator a se considerar é a eficiência da fonte. Geralmente esse dado é informado pelo fabricante na caixa do produto e está mencionado em porcentagem. Por exemplo, se a eficiência da fonte é de 80%, significa dizer que de toda potência que a fonte pode fornecer, 20% será dissipada em forma de calor.

Aliás, 80% é o valor mínimo ideal para se ter um bom retorno de energia. E como no Brasil não há restrições ou regulamentações com relação à eficiência, deve se tomar cuidado com os produtos que não possuem o selo de eficiência 80 Plus, pois assim você saberá que está adquirindo um produto confiável.

Calculando a potência

Existe um cálculo básico para saber quantos watts seu PC necessita para operar normalmente. Mas para isso você precisa saber a potência utilizada por cada componente do PC (que pode ser encontrada no site do fabricante).

O cálculo seria multiplicar a tensão (em volts) pela corrente (em amperes), resultando na potência (em watts) do componente. Por exemplo, um dispositivo USB (como um mouse ou teclado) gera uma tensão de 5V e puxa uma corrente de 0,5A. Sendo assim, ele necessita de 2,5W para funcionar.

Mas, se você não quer ficar procurando por isso no site dos fabricantes e nem fazendo milhões de cálculos, existe um jeito mais fácil e rápido de chegar a esse resultado: usar uma calculadora para fontes de alimentação.

Estes softwares, geralmente online e gratuitos, permitem que você selecione os componentes e calcule o total. Só há um problema: algumas vezes eles não listam todos os componentes e em geral fornecem um resultado aproximado, portanto é melhor sempre considerar um valor maior, para ter uma brecha de potência.

Tela de cálculo do Newegg

E se um produto não estiver na lista, então selecione outro componente que tenha um valor de potência similar e você obterá um total muito próximo.Para esses cálculos, recomendamos dois bons aplicativos que costumam manter uma pequena margem de erro. O Newegg é o mais simples e direto. Quando erra, sempre aponta, com precaução, por uma recomendação superior a do resultado.

Já o eXtreme é o aplicativo mais detalhado. Oferece mais opções de componentes e faz mais perguntas, podendo até intimidar quem não tem muito conhecimento. Porém, de acordo com usuários no fórum do programa, ele tende a apresentar valores mais baixos, o que pode causar problemas.

Vale ressaltar que a versão Pro (essa sim é paga), calcula não só quantos watts você precisa no total, mas também quantos desses watts você precisa nas tensões de 12V, 5V e 3.3 volts.





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