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publicado em:6/11/15 5:48 PM por: Raphael Maria Uncategorized

Por que a Microsoft tem dois browsers ?

Nas reuniões em que participo com desenvolvedores e profissionais de TI uma pergunta que recebo com frequência é “Por que a Microsoft tem dois browsers – o Internet Explorer e o Edge?



Para responder a esta pergunta é preciso voltar um pouco no tempo e entender o que aconteceu na época do Internet Explorer 6. Lançado em 2001 junto com o Windows XP, na época a Microsoft dominava quase que completamente o mercado de PCs (o IE6 chegou a ter cerca de 90% da base instalada mundial de browsers). A Microsoft queria introduzir inovações no browser em um ritmo mais acelerado do que o W3C, que por sua própria natureza é mais lento no estabelecimento de padrões. Este interesse em inovar aliado ao alto market share fez com que a Microsoft se distanciasse dos padrões do W3C.

A consequência disto é que muitos desenvolvedores começaram a criar sites adaptados ao IE6. Durante um bom tempo isto não foi um problema, já que este era o browser usado na grande maioria dos PCs. Os problemas começaram a aparecer quando o market share do IE começou a cair, em função do surgimento de novos browsers (como o Firefox e posteriormente o Google Chrome).

A partir do IE7 (e principalmente a partir do IE9) a Microsoft começou a seguir de forma mais próxima os padrões do W3C. Porém como este foi um processo gradual cada versão do IE tinha um comportamento levemente diferente. O IE6 tinha introduzido o “Quirks Mode” que permitia a compatibilidade com sites criados para o IE5 ou anteriores, e todas as versões do IE desde então implementaram os modos de compatibilidade (ou “Document Modes”). Isto permitia que cada versão do IE trouxesse inovações ao mesmo tempo em que a compatibilidade com o legado era mantida

Esta estratégia foi adequada na época mas se mostrou problemática no longo prazo. Muitos desenvolvedores foram obrigados a testar seus sites com diversas versões do IE para garantir que não haviam problemas, e o que era um único browser acabou se transformando em um conjunto fragmentado de browsers.

Este processo seguiu até o IE11 e gerou uma situação insustentável para a Microsoft, que precisava manter uma base de código extremamente complexa. Foi neste momento que a Microsoft teve que tomar uma decisão sobre continuar investindo no IE ou criar um novo browser.

Acesse a versão completa deste artigo no blog Lab27 e veja qual foi a decisão da Microsoft!

Caio Garcez
@caio_garcez

Conteúdo recebido via E-mail pelo Boletim Techflash Microsoft Informática Ltda.




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